INTRODUÇÃO (Leia, muito
importante):
Em primeiro
lugar, muito obrigado pelos acessos, que já estão passando de... Nossa, já
perdi a conta... Muito obrigado (mesmo) pelo carinho!
Muitas
pessoas estão com "medo" do Blog, imaginando que, em minhas
narrativas reais, eu possa estar citando algum fato constrangedor a respeito
das mesmas (afinal, quase todos os meus amigos são personagens). No entanto,
mesmo se eu citasse algo de ruim, todos os personagens estão com pseudônimos,
ou seja, com a identidade preservada. Mas aceito opiniões e críticas, caso
ocorra algum problema.
O Blog "Grass Valley Memorial" tem como seu principal objetivo a
publicação de obras pessoais e de amigos.
A quarta obra a ser publicada no presente blog é "O livro do amor para os
corações solitários", de minha autoria. A mesma está em processo de
produção. A narrativa apresentada no livro é 100% real e, portanto, os nomes
verdadeiros dos personagens foram substituídos por pseudônimos, no intuito de
preservar os mesmos.
Qualquer blog que se preze só se mantém ativo através da postagem de
comentários (opiniões, críticas, etc) das pessoas que acessaram o mesmo; quando
não ocorre a referida participação, a tendência é que o proprietário do blog
(neste caso, eu mesmo) não se sinta mais motivado em manter o mesmo em
atividade.
Portanto, não deixem de postar a sua
opinião, mesmo que você não seja (ainda) personagem participante dos livros
apresentados. E se você já escreveu algum livro e tiver vontade de publicá-lo
neste modesto blog, não hesite em pedir. Será uma honra! Bom divertimento a
todos.
Livro: O livro do
amor para os corações solitários
Capítulo
18 – Sobre a minha morte...
Meu nome é Billy Winston... Nasci na
cidade de Unborn... Não, não adianta procurar no mapa mundial, vocês não irão
achar a localização... No momento em que escrevo estas linhas, estamos no ano
de 2073... E eu estou com 98 anos de idade... Gostaria muito de poder dizer que
estou casado com Amy, mas acabamos seguindo caminhos diferentes... Seu
paradeiro é desconhecido agora...
Apesar da idade avançada, gozo de
uma excelente saúde e, apesar de todos os transtornos de minha existência,
continuo a amar a vida da maneira como eu sempre amei. Nada mudou nesse
sentido. Sei que a morte é inevitável para todos, mas realmente não tenho
nenhum pouco de pressa em deixar esse mundo. No entanto, quando o fato
acontecer, que seja de maneira natural, e não o fruto de um suicídio, como
muitas pessoas procedem. Sempre fui totalmente contra o suicídio, até mesmo por
questões religiosas (que não vem ao caso comentar aqui). Apesar de todas as
campanhas contra o suicídio, é assustador notar que, muitas vezes, elas são
ineficazes: muitas pessoas (inclusive jovens) insistem em atentar contra a
própria vida. E qual o real motivo dessa atrocidade? Qual a verdadeira natureza
do suicídio? Vou explicar...
Percebam que, na maioria das vezes,
o suicídio está intimamente ligado com um estado de depressão profunda. E não
venham dizer que depressão é frescura, falta de Deus e coisas do tipo:
depressão é uma doença muito grave, que requer tratamento e acompanhamento. A
depressão faz com que o suicida tenha uma espécie de confusão mental e não
enxergue as coisas de maneira muito clara. Óbvio, se ele enxergasse as coisas
de maneira clara, utilizando a razão, ele jamais cometeria o suicídio. Ele
conseguiria perceber que tirar a própria vida é algo totalmente errado. Enfim,
no estado de depressão, o suicida não consegue identificar algumas ideias muito
importantes e verdadeiras, coisas realmente fundamentais para a manutenção da
vida. E, que coisas são essas? Vamos aos fatos...
Vamos supor que você, em um estado
de depressão ou não, resolva cometer o suicídio. Uma atitude muito inútil,
diga-se de passagem: você tem que ter em mente que o mundo não vai deixar de
ser mundo pelo fato de você ter cometido um suicídio. Claro que não! O sol vai
continuar brilhando como sempre, as flores e as árvores continuarão se
desenvolvendo como sempre fizeram, as crianças vão continuar nascendo... O
mundo não vai mudar! O que vai acontecer, sem dúvida nenhuma, é uma grande
comoção por parte de seus amigos e familiares. O luto será até mais longo para
alguns e, infelizmente, pode até acarretar uma certa depressão. Porém, quando o
referido período de luto terminar (e vai terminar, com certeza), apesar da
saudade, as pessoas que te amavam vão continuar “tocando” a vida, como sempre
fizeram. Ninguém vai deixar de continuar vivendo porque você se suicidou. E nem
poderiam: as pessoas precisam trabalhar para se sustentar e pagar as suas
contas e, até mesmo, continuar cuidando das pessoas que elas amam (pais, avós,
filhos, etc). Ou seja, a fazer o que, muitas vezes, o suicida não conseguiu
realizar em sua existência. Não pense que o mundo vai parar pelo fato de você
ter atentado contra a própria vida. A vida, inclusive, acabou só para você, e
não para as outras pessoas. É uma realidade dura? Com certeza! Mas você deveria
ter em mente esses fatos, caso pense em suicídio. Tendo conhecimento desse seu
papel no mundo, com certeza você teria toda a vontade de continuar a lutar pela
sua vida, por mais difícil que ela seja. Infelizmente, como eu citei, a
depressão muitas vezes impede você de enxergar as coisas dessa maneira, com a
clareza necessária. Temos a nossa importância como pessoas nesse mundo? Sem
dúvida nenhuma! Porém, dizer que somos essenciais à manutenção do mesmo é muita
pretensão. Na minha opinião, as intenções das campanhas contra o suicídio são
muito louváveis, porém deveriam ser um pouco mais incisivas, como tentei ser
aqui na minha explanação a respeito do assunto.
E o que eu penso, a respeito da
morte? Conforme já relatei, não tenho a menor pressa de que ela aconteça e,
confesso, tenho até um pouco de medo da mesma. Porém, não deveria! Muitos
escritores fazem sucesso após a morte (pois um ídolo morto, muitas vezes, é
mais valioso do que um ídolo vivo). A única desvantagem é que, caso você goste
dos meus livros, você já não terá a mais a oportunidade de trocar uma ideia
comigo a respeito dos mesmos. Então, porque não fazer isso agora, enquanto eu
estiver vivo? Aproveite enquanto eu ainda estiver por aqui, no planeta Terra! Quando
eu me for, essa possibilidade não existirá mais! Valorize o trabalho dos seus
amigos mais próximos pois, infelizmente, os seus ídolos famosos nem mesmo sabem
que você existe. Outra coisa: a morte pode abrir muitas outras perspectivas,
muitas outras possibilidades, novos mundos a serem descobertos, uma infinidade
muito maior de realidades alternativas. Como eu citei, lamento o fato de não
estar casado com Amy. Porém, quem sabe, em outra vida, eu não tenha a
oportunidade de reatar o meu amor com a minha querida Pam, que já faleceu há
muito tempo atrás? Não deu certo no planeta Terra, vamos tentar em outro mundo
então! Mas, como já disse, são ideias muito difíceis de serem absorvidas, pois
tenho um pouco de medo da morte e, assim, pretendo continuar vivendo ainda por
muitos e muitos anos.
FIM
Que top viajei aqui na sua história nesse capítulo Parabéns, continue assim.
ResponderExcluirObrigado, Priscila! A gente se conhece? Não seu sobrenome! Grande abraço!
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