domingo, 15 de dezembro de 2019

Capítulo 18 – Sobre a minha morte... - Livro: O livro do amor para os corações solitários


INTRODUÇÃO (Leia, muito importante):

            Em primeiro lugar, muito obrigado pelos acessos, que já estão passando de... Nossa, já perdi a conta... Muito obrigado (mesmo) pelo carinho!

          Muitas pessoas estão com "medo" do Blog, imaginando que, em minhas narrativas reais, eu possa estar citando algum fato constrangedor a respeito das mesmas (afinal, quase todos os meus amigos são personagens). No entanto, mesmo se eu citasse algo de ruim, todos os personagens estão com pseudônimos, ou seja, com a identidade preservada. Mas aceito opiniões e críticas, caso ocorra algum problema.

            O Blog "Grass Valley Memorial" tem como seu principal objetivo a publicação de obras pessoais e de amigos.
            A quarta obra a ser publicada no presente blog é "O livro do amor para os corações solitários", de minha autoria. A mesma está em processo de produção. A narrativa apresentada no livro é 100% real e, portanto, os nomes verdadeiros dos personagens foram substituídos por pseudônimos, no intuito de preservar os mesmos.
            Qualquer blog que se preze só se mantém ativo através da postagem de comentários (opiniões, críticas, etc) das pessoas que acessaram o mesmo; quando não ocorre a referida participação, a tendência é que o proprietário do blog (neste caso, eu mesmo) não se sinta mais motivado em manter o mesmo em atividade.
            Portanto, não deixem de postar a sua opinião, mesmo que você não seja (ainda) personagem participante dos livros apresentados. E se você já escreveu algum livro e tiver vontade de publicá-lo neste modesto blog, não hesite em pedir. Será uma honra! Bom divertimento a todos.

Livro: O livro do amor para os corações solitários

Capítulo 18 – Sobre a minha morte...



            Meu nome é Billy Winston... Nasci na cidade de Unborn... Não, não adianta procurar no mapa mundial, vocês não irão achar a localização... No momento em que escrevo estas linhas, estamos no ano de 2073... E eu estou com 98 anos de idade... Gostaria muito de poder dizer que estou casado com Amy, mas acabamos seguindo caminhos diferentes... Seu paradeiro é desconhecido agora...
            Apesar da idade avançada, gozo de uma excelente saúde e, apesar de todos os transtornos de minha existência, continuo a amar a vida da maneira como eu sempre amei. Nada mudou nesse sentido. Sei que a morte é inevitável para todos, mas realmente não tenho nenhum pouco de pressa em deixar esse mundo. No entanto, quando o fato acontecer, que seja de maneira natural, e não o fruto de um suicídio, como muitas pessoas procedem. Sempre fui totalmente contra o suicídio, até mesmo por questões religiosas (que não vem ao caso comentar aqui). Apesar de todas as campanhas contra o suicídio, é assustador notar que, muitas vezes, elas são ineficazes: muitas pessoas (inclusive jovens) insistem em atentar contra a própria vida. E qual o real motivo dessa atrocidade? Qual a verdadeira natureza do suicídio? Vou explicar...
            Percebam que, na maioria das vezes, o suicídio está intimamente ligado com um estado de depressão profunda. E não venham dizer que depressão é frescura, falta de Deus e coisas do tipo: depressão é uma doença muito grave, que requer tratamento e acompanhamento. A depressão faz com que o suicida tenha uma espécie de confusão mental e não enxergue as coisas de maneira muito clara. Óbvio, se ele enxergasse as coisas de maneira clara, utilizando a razão, ele jamais cometeria o suicídio. Ele conseguiria perceber que tirar a própria vida é algo totalmente errado. Enfim, no estado de depressão, o suicida não consegue identificar algumas ideias muito importantes e verdadeiras, coisas realmente fundamentais para a manutenção da vida. E, que coisas são essas? Vamos aos fatos...
            Vamos supor que você, em um estado de depressão ou não, resolva cometer o suicídio. Uma atitude muito inútil, diga-se de passagem: você tem que ter em mente que o mundo não vai deixar de ser mundo pelo fato de você ter cometido um suicídio. Claro que não! O sol vai continuar brilhando como sempre, as flores e as árvores continuarão se desenvolvendo como sempre fizeram, as crianças vão continuar nascendo... O mundo não vai mudar! O que vai acontecer, sem dúvida nenhuma, é uma grande comoção por parte de seus amigos e familiares. O luto será até mais longo para alguns e, infelizmente, pode até acarretar uma certa depressão. Porém, quando o referido período de luto terminar (e vai terminar, com certeza), apesar da saudade, as pessoas que te amavam vão continuar “tocando” a vida, como sempre fizeram. Ninguém vai deixar de continuar vivendo porque você se suicidou. E nem poderiam: as pessoas precisam trabalhar para se sustentar e pagar as suas contas e, até mesmo, continuar cuidando das pessoas que elas amam (pais, avós, filhos, etc). Ou seja, a fazer o que, muitas vezes, o suicida não conseguiu realizar em sua existência. Não pense que o mundo vai parar pelo fato de você ter atentado contra a própria vida. A vida, inclusive, acabou só para você, e não para as outras pessoas. É uma realidade dura? Com certeza! Mas você deveria ter em mente esses fatos, caso pense em suicídio. Tendo conhecimento desse seu papel no mundo, com certeza você teria toda a vontade de continuar a lutar pela sua vida, por mais difícil que ela seja. Infelizmente, como eu citei, a depressão muitas vezes impede você de enxergar as coisas dessa maneira, com a clareza necessária. Temos a nossa importância como pessoas nesse mundo? Sem dúvida nenhuma! Porém, dizer que somos essenciais à manutenção do mesmo é muita pretensão. Na minha opinião, as intenções das campanhas contra o suicídio são muito louváveis, porém deveriam ser um pouco mais incisivas, como tentei ser aqui na minha explanação a respeito do assunto.
            E o que eu penso, a respeito da morte? Conforme já relatei, não tenho a menor pressa de que ela aconteça e, confesso, tenho até um pouco de medo da mesma. Porém, não deveria! Muitos escritores fazem sucesso após a morte (pois um ídolo morto, muitas vezes, é mais valioso do que um ídolo vivo). A única desvantagem é que, caso você goste dos meus livros, você já não terá a mais a oportunidade de trocar uma ideia comigo a respeito dos mesmos. Então, porque não fazer isso agora, enquanto eu estiver vivo? Aproveite enquanto eu ainda estiver por aqui, no planeta Terra! Quando eu me for, essa possibilidade não existirá mais! Valorize o trabalho dos seus amigos mais próximos pois, infelizmente, os seus ídolos famosos nem mesmo sabem que você existe. Outra coisa: a morte pode abrir muitas outras perspectivas, muitas outras possibilidades, novos mundos a serem descobertos, uma infinidade muito maior de realidades alternativas. Como eu citei, lamento o fato de não estar casado com Amy. Porém, quem sabe, em outra vida, eu não tenha a oportunidade de reatar o meu amor com a minha querida Pam, que já faleceu há muito tempo atrás? Não deu certo no planeta Terra, vamos tentar em outro mundo então! Mas, como já disse, são ideias muito difíceis de serem absorvidas, pois tenho um pouco de medo da morte e, assim, pretendo continuar vivendo ainda por muitos e muitos anos.

FIM

sábado, 7 de dezembro de 2019

Capítulo 17 – Quando a minha amada faleceu... - Livro: O livro do amor para os corações solitários


INTRODUÇÃO (Leia, muito importante):

            Em primeiro lugar, muito obrigado pelos acessos, que já estão passando de... Nossa, já perdi a conta... Muito obrigado (mesmo) pelo carinho!

          Muitas pessoas estão com "medo" do Blog, imaginando que, em minhas narrativas reais, eu possa estar citando algum fato constrangedor a respeito das mesmas (afinal, quase todos os meus amigos são personagens). No entanto, mesmo se eu citasse algo de ruim, todos os personagens estão com pseudônimos, ou seja, com a identidade preservada. Mas aceito opiniões e críticas, caso ocorra algum problema.

            O Blog "Grass Valley Memorial" tem como seu principal objetivo a publicação de obras pessoais e de amigos.
            A quarta obra a ser publicada no presente blog é "O livro do amor para os corações solitários", de minha autoria. A mesma está em processo de produção. A narrativa apresentada no livro é 100% real e, portanto, os nomes verdadeiros dos personagens foram substituídos por pseudônimos, no intuito de preservar os mesmos.
            Qualquer blog que se preze só se mantém ativo através da postagem de comentários (opiniões, críticas, etc) das pessoas que acessaram o mesmo; quando não ocorre a referida participação, a tendência é que o proprietário do blog (neste caso, eu mesmo) não se sinta mais motivado em manter o mesmo em atividade.
            Portanto, não deixem de postar a sua opinião, mesmo que você não seja (ainda) personagem participante dos livros apresentados. E se você já escreveu algum livro e tiver vontade de publicá-lo neste modesto blog, não hesite em pedir. Será uma honra! Bom divertimento a todos.

Livro: O livro do amor para os corações solitários

Capítulo 17 – Quando a minha amada faleceu...



            E a vida na assessoria MC continuou, mesmo após a partida de Amy. O tempo foi passando e a dor da ausência de Amy foi sendo amenizada aos poucos. Acabei saindo da equipe de meu coordenador Leny, passando pela equipe de vários outros coordenadores, até ingressar na equipe de outro coordenador, o Pete, também muito legal. Iríamos cobrar uma faixa de atraso muito alta, onde a maior parte das parcelas atrasadas seriam todas cobradas ao mesmo tempo. Apesar da dificuldade, me orgulha muito o fato de conseguir bater a meta nessa dificílima empreitada. Um fato interessante: era a equipe mais “casca grossa” de toda a assessoria. Quase todo dia tinha brigas, discussões, boletos roubados, enfim, muita confusão. Apesar disso, eu tinha muita amizade com todos os membros da equipe e procurava “apaziguar” o ambiente quando a situação ficava mais tensa. Até que, em agosto de 2013, finalmente chegou as minhas férias. Acreditem se quiser, eu gostava tanto do trabalho de cobrança que eu até questionei “Para quê Férias?” Como eu estava fazendo um trabalho que eu gostava, eu achava que nem necessitava de um período de férias para descansar. Parece uma ideia absurda, mas até que teve um fundo de verdade, pois foram as férias mais tristes e turbulentas que tive em toda a minha vida. Vou explicar...
            Um pouco antes de eu sair de férias, Ingvill postou em seu facebook que precisaria fazer uma cirurgia. Para preservar a identidade da mesma, prefiro não mencionar aqui qual era o problema de saúde. Fiquei transtornado com aquela informação! Apesar de não ter mais tanto contato com Ingvill, eu sempre tive um carinho todo especial pelas garotas que já amei. Ela ainda era muito importante para mim, assim como todas as outras garotas por quem eu já fui apaixonado. Ingvill fez parte da minha vida, eu convivi com ela no período do colegial, então eu ainda me importava com ela. Então resolvi lhe mandar uma mensagem, pelo próprio facebook. Ingvill, muito simpática, pediu para que eu ficasse tranquilo, pois tudo daria certo. Confesso que não fiquei tranquilo...
            Também antes das férias, outro fato interessante aconteceu: encontrei com Pam, a minha outra grande paixão do passado. Ou quase! Fui acertar uma documentação para poder fazer um plano de saúde para a minha mãe, e Pam estava por lá. Vi a mesma de longe, não tenho certeza se ela me viu também. Como estava com pressa, não tive a oportunidade de conversar com ela. Incrivelmente, eu descobriria mais tarde, já durante o período de férias, que Pam faria a mesma cirurgia que Ingvill também faria. As duas garotas que eu mais amei em toda a minha vida estavam com o mesmo problema de saúde e fariam a mesma cirurgia. Ingvill sobreviveu... Pam, infelizmente, morreu na mesa de operação!
            As férias, enfim, chegaram e, certa tarde, recebi uma mensagem de Cindy, que estava muito abatida. Ela me informou que Pam, sua melhor amiga, havia falecido. Fiquei chocado! O meu grande amor já não existia mais, pelo menos nesse mundo! Ingvill, naquela altura, já tinha postado no facebook que estava bem após a operação. Tive vontade de abraçar Ingvill, e lhe dizer o quanto eu estava contente por ela ter se recuperado. Já não poderia fazer o mesmo com Pam...
            Quando eu era criança, eu era apaixonado pela Verônica, da turma do Archie. Muita gente deve estar estranhando: “Mas Riverdale não é uma série recente, da Netflix?” Sim, a série é recente, mas os personagens são muito antigos, criados por volta de 1939. Eu assistia ao desenho da turma do Archie quando criança (The Archie Show) e era fascinado pela Verônica, mesmo ela sendo um desenho animado. E Pam era muito parecida com ela! Estar com Pam era uma espécie de sonho de infância. E, por falar em seriado, naquela difícil situação, imaginei que a minha vida não passava de uma série e que uma das principais personagens, Pam, havia morrido. Como se Verônica morresse na série Riverdale. Aquilo era aterrador!
            Minha mãe também ficou muito triste com a morte de Pam. Porém, no meu caso, a situação foi mais complicada. Comecei a me afundar em uma espécie de depressão. Em certo momento, para piorar ainda mais a situação, senti que o lado direito do meu rosto estava paralisado. Em seguida, percebi que tanto a minha narina direita como o meu ouvido direito ficaram entupidos. O lado direito do meu rosto ficou pesado. Na minha inexperiência, achei que era um AVC. Era um sábado e, muito tenso, me dirigi para o pronto socorro. O médico, muito ruim por sinal, só deu atenção ao fato de eu estar muito nervoso. Disse que iria receitar um calmante. “Doutor, eu estou com o rosto paralisado”, eu implorei, mas ele nem ligou. Achei que não valeria a pena discutir e me conformei com o fato dele me receitar um calmante. O medicamento poderia me ajudar a sobreviver àquela dor causada pela morte de Pam. Mas o médico mudou de ideia: não me passou a receita, ministrando o medicamento ali mesmo, no pronto socorro. Um mísero comprimido! Quer dizer, era algo que eu poderia ter tomado em casa, não precisaria nem ter me deslocado ao pronto socorro!          Já era noite, resolvi passar no Boulevard Shopping para tentar me distrair e me acalmar. Percebam que, por mais difícil que esteja a situação, eu sempre procurei meios de tentar amenizar a depressão. Infelizmente, não tive sucesso, pois acabei me lembrando da minha amiga Cyrinda.
            Parece ironia do destino, mas Cyrinda, uma das minhas melhores amigas, também faria a mesma operação que Pam e Ingvill fizeram. Era o mesmo problema de saúde mais uma vez. E o plano de saúde de Cyrinda, naquela burocracia sem fim, estava só “enrolando” para marcar a operação. Aquela lembrança me deixou mais transtornado do que eu já estava! Cheguei em casa e pensei em ligar para a mesma, mas como dizer a ela que Pam havia falecido, sem assustá-la? Resolvi, então, ligar para meu amigo Carl. Expliquei toda a situação, e Carl disse que conversaria com Cyrinda, nem que fosse para ela brigar com o pessoal do plano de saúde dela, mas que os mesmos agendassem, de uma vez por todas, a cirurgia. Carl, assustado com o meu estado, revelado pela minha voz ao telefone, disse que, se precisasse dele e de Bibi para alguma coisa, era só ligar. Futuramente, para a felicidade de todos, Cyrinda conseguiu fazer a operação e tudo terminou bem.
            Na segunda, um pouco mais influenciado pela voz da razão, concluí que estava exagerando ao pensar que eu havia sofrido um AVC. Como a narina e o ouvido estavam entupidos, provavelmente era um problema que poderia ser resolvido por um médico Otorrino. Então consegui marcar uma consulta, no dia seguinte. Um pouco antes de me consultar, recebi uma mensagem no celular, de minha amiga By, da assessoria, avisando que houve um tremendo desentendimento entre ela e os demais membros da nossa equipe. Ela estava muito triste pelo fato. Fiquei muito chateado também, imaginando que, talvez, eu pudesse ter evitado toda a discussão se eu estivesse presente no momento, com minha paciência e conselhos. Aquilo, de certa forma, me abalou mais do que eu já estava abalado. Mandei uma mensagem para By, para poder consolar a mesma e, no dia seguinte, me dirigi ao médico. Realmente, a doutora me disse que era uma rinite um pouco mais acentuada, e que tudo poderia ser resolvido com a medicação.
            E assim aconteceu! Aos poucos, meu nariz e meu ouvido foram desentupindo e aquela sensação de paralisia facial foi se dissipando. Mas nada da tristeza dissipar! Pam era muito importante para mim! Me ocorreu até um certo arrependimento de não ter ido conversar com ela, naquela ocasião em que a vi no escritório do plano de saúde. Provavelmente, ela estava lá para pegar uma guia para a sua operação. Aquela fatal operação, que tiraria sua vida! Vocês devem se lembrar, em capítulos anteriores, que Pam havia me entregado, no dia do meu aniversário, um cartão onde não consegui entender o sentido da frase que ela havia me escrito. Nunca havia conseguido decifrar a mensagem! Então, naquele estado de profunda melancolia, resolvi consultar, mais uma vez, o cartão. E, finalmente, consegui decifrar o que Pam havia me escrito, uma frase surpreendente! Talvez uma frase premeditada, quem sabe para me consolar acerca da sua morte. A frase dizia: “Esteja aonde eu estiver, eu sempre vou te adorar!”. Não aguentei, me emocionei e caí em lágrimas, imediatamente! Sim, aonde ela estivesse, com certeza junto de Deus, ainda assim ela continuaria me adorando! Pensei “Eu também, meu amor, eu sempre vou te adorar, até o fim dos meus dias!” A minha Pam... A minha doce Pam... Jamais vou esquecê-la!
            E as férias foram passando... Aos poucos, fui me conformando melhor com a partida de Pam, apesar de ainda estar um pouco triste pelo fato. No meu último dia de férias, precisei me dirigir à uma farmácia de manipulação, para buscar um remédio para minha mãe. A farmácia era perto da assessoria MC. Resolvi ir de ônibus mesmo, para ter a oportunidade de caminhar um pouco e poder relaxar a minha mente. Eis que, a caminho da farmácia, encontro uma pessoa muito especial. Provavelmente, um anjo que Deus me enviou, para amenizar a minha tristeza! Era Amy! Ela havia ido até a assessoria para me ver, estava com saudades tanto de mim como do restante do pessoal. Mas informaram, para a sua tristeza, que eu estava de férias. Foi um milagre, uma verdadeira coincidência termos nos encontrado naquele dia. Abracei Amy com ternura, lembrando como eu havia ficado triste com a sua dispensa da assessoria, já fazia quase um ano. Ela também ficou muito contente em me ver e disse, daquele seu jeito irreverente: “Billy, você continua bonitão, hein?” Falei para ela da morte de Pam, mas resolvi não me estender muito aos detalhes. Assim, fomos juntos até a farmácia, depois paramos em um barzinho para tomar um refrigerante e colocar os assuntos em dia. Eu disse a ela que teria mais alguns lugares para ir, e Amy perguntou se não teria problema ela me fazer companhia. Que pergunta! Claro que não, foi o que respondi! Então passei o resto da tarde, daquela maravilhosa tarde, ao lado de Amy que, inclusive, estava de salto alto, não se importando nenhum pouco de caminhar um longo trajeto pela cidade daquela maneira. Andamos de braços dados, não tanto pelo lado romântico da situação, mas sim pela dificuldade de Amy em caminhar com o salto.
            Eu havia dito, em capítulos anteriores, e até mesmo no início do presente capítulo, por uma questão de cronologia, que as duas garotas que eu mais amei na vida foram Ingvill e Pam. Permitam atualizar a referida informação: as garotas que eu mais amei na vida foram Ingvill, Pam e, também, a minha doce Amy, aquele anjo que apareceu em um dos períodos mais difíceis de minha vida.