terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Capítulo 13 – As pérolas de Marky e agregados - Livro: "A Era do ‘Make in Touch' – Os anos Unesp sem censura"

Livro: "A Era do ‘Make in Touch' – Os anos Unesp sem censura"

Capítulo 13 – As pérolas de Marky e agregados


    Antes do segundo semestre do primeiro ano acabar (e antes do movimento “panelinha” se disseminar; “Olha só, rimou, cara!”), foi criada (por David) uma das comunidades (do Orkut) mais divertidas de todos os tempos, conforme a opinião do meu amigo Reynold (relatada na própria comunidade, não exatamente com as mesmas palavras, “mas mais ou menos assim”): “Eu estava aqui estressado com o trabalho de cartaz (guache mais giz pastel) que o professor Mitsu pediu e, para relaxar, fui olhar a nova comunidade de pérolas (que o pessoal havia comentado) e quase morri de rir. Meu stress foi embora na hora. Agora, boquinha fechada perto de vocês, hein?”. Mas, afinal, que lance é esse? O que vem a ser uma comunidade de pérolas?
    Já havia comentado algo a respeito (no capítulo 6), mas explicarei melhor dessa vez (“Olha só, quase rimou de novo, cara!”). No decorrer do curso, tivemos várias “pequenas gafes” (ou pérolas) ditas pelos integrantes da classe, que causaram várias gargalhadas durante as aulas. Eu não sei quem foi que teve a ideia de criar a comunidade (foi David quem a criou, mas não sei se a ideia partiu dele). Só me lembro que, durante uma apresentação de Marky (último seminário da disciplina de História da Arte, repleto de blocos de concreto, jornais e tinta para todo o lado), reparei que Sal e Richard, rindo, anotavam alguma coisa em um caderninho. Quando David, finalmente, criou a comunidade “Pérolas de DI”, descobri que Sal e Richard haviam anotado as pérolas ditas por Marky durante a apresentação (e, durante a semana, haviam anotado as pérolas de outros amigos também). Dessa forma, quando acessamos a comunidade, o material recolhido já era extenso (e muito divertido). Aqui relato algumas pérolas que eu lembro (pois o Orkut “fez o favor” de “deletar” os tópicos mais antigos):

“A Era do Make in Touch” – Pérola dita por Marky (se referindo ao computador Macintosh) durante o trabalho de História da Arte. O termo acabou virando o título do presente livro.

“Eu gosto de comer tomando” – Pérola de David.

“Seu vendedor, o senhor tem cola de Araldite?” – Marky confundindo a marca do produto com a matéria-prima utilizada para a “confecção” do mesmo”.

"Atualmente, hoje o local se encontra abandonado!" – Pérola dita por Marky.

“Cara, você acessou o site da Patona?” – Marky confundindo “Pantone” com “Patona”.

"Que tal: Quanto menor, maior de grande? É, pode ser assim também: Quanto maior mais maior de grande é!" - Marky pensando em uma frase para o trabalho de Antropologia.

"Sanders, me empresta o Tesão..." - Marky se referindo à régua T, durante um trabalho de desenho técnico.

"Quando nós vamos fazer a zarabatana do tubarão?" – Marky confundindo “barbatana” com “zarabatana”.

“Eu não quero pompons, eu quero pomponhas!” – Marky exigindo uma torcida feminina no jogo de basquete.

“Esse pedal de metal de guitarra... Bem, na verdade, não é que o pedal é feito de metal, o estilo é metal...” – eu falando besteira na apresentação do trabalho de Física.

“As meninas coalas...” – Marky lendo um texto na aula de Psicologia, trocando a palavra “caolha” por “coala”.

“Esse é o The Clash...” - Marky, durante o trabalho de História da Arte, se referindo ao som que tocava no momento.

“Aqui eu estou clicando na corda da minha guitarra e... Ops, digo, pressionando a corda...” – outra besteira dita por mim, na apresentação do trabalho de Física.

“Pode botar os cachorro, os passarinho, enfim, o zoológico inteiro”... – Marky, durante o trabalho de História da Arte.

“Tipo, uma cor bem colorida...” – Pérola dita por Naty ao Phil.

“Morreu o capitão morto do exército" – Pérola dita por Marky.

“Mó subúrbio, meu!” – Marky revoltado com os preços abusivos (?!).

_ Cadê o Alan, cara? – Marky pergunta.
_ Está ali! – eu respondo, não apontando para nenhuma pessoa.
_ Ali onde? – Marky insiste.
_ Olha ele ali: o alambrado! – eu revelando, finalmente, para onde eu apontava: para a cerca da Unesp.

"Isso aí é pra passar a Serafina, né?" – Abraham, quando viu a nova bermuda de Reynold (que tinha um passador de parafina).

“Posso ver o seu, pinto? – Dilis pedindo para ver um desenho pertencente a Tony (cujo apelido era “pinto”).

“Eu gosto de cachorro quente sem salsicha” – Yasmin falando sobre ser vegetariana.

“Dá para colocar umas comidas Barrocas aí?” – Liz fazendo uma inusitada sugestão para o trabalho de História da Arte.

_Vamos fazer uma lata de refrigerante com bocal no estilo chuveirinho? – eu disse.
_Não, é melhor fazer no estilo buchinha! – Adrian disse, indo além da minha “bisonhice”.

    Como vocês devem ter percebido, o número de pérolas ditas por Marky predominaram em relação aos nossos outros colegas. Assim, Marky acabou se tornando o “rei das pérolas”, de modo que, mais tarde, David mudou o nome da comunidade para “As pérolas de Marky e agregados”. Nada mais justo! Enfim, a comunidade foi algo divertido para terminar o primeiro ano de faculdade (rimei de novo, juro que foi sem querer)!