INTRODUÇÃO (Leia, muito importante):
Em primeiro lugar, muito obrigado pelos acessos, que já estão passando de... Nossa, já perdi a conta... Muito obrigado (mesmo) pelo carinho!
Muitas pessoas estão com "medo" do Blog, imaginando que, em minhas narrativas reais, eu possa estar citando algum fato constrangedor a respeito das mesmas (afinal, quase todos os meus amigos são personagens). No entanto, mesmo se eu citasse algo de ruim, todos os personagens estão com pseudônimos, ou seja, com a identidade preservada. Mas aceito opiniões e críticas, caso ocorra algum problema.
O Blog "Grass Valley Memorial" tem como seu principal objetivo a publicação de obras pessoais e de amigos.
A quarta obra a ser publicada no presente blog é "O livro do amor para os corações solitários", de minha autoria. A narrativa apresentada no livro é 100% real e, portanto, os nomes verdadeiros dos personagens foram substituídos por pseudônimos, no intuito de preservar os mesmos.
Qualquer blog que se preze só se mantém ativo através da postagem de comentários (opiniões, críticas, etc) das pessoas que acessaram o mesmo; quando não ocorre a referida participação, a tendência é que o proprietário do blog (neste caso, eu mesmo) não se sinta mais motivado em manter o mesmo em atividade.
Portanto, não deixem de postar a sua opinião, mesmo que você não seja (ainda) personagem participante dos livros apresentados. E se você já escreveu algum livro e tiver vontade de publicá-lo neste modesto blog, não hesite em pedir. Será uma honra! Bom divertimento a todos.
Livro: O livro do amor para os corações solitários
Capítulo
1 – O essencial
Sou um solitário. Atualmente, nenhuma
mulher teria coragem de ficar comigo, nem se eu fosse o último homem do mundo. Ou,
quem sabe, até mesmo se eu fosse o último homem do universo. Não consigo
despertar a paixão em ninguém. Não tenho atrativos.
Atrativos? É, talvez eu tenha
exagerado um pouco. Na verdade, eu tenho muitos atrativos (alguns, inclusive,
que deixaria qualquer mulher louca, mas não me sinto à vontade em enumerar os
mesmos agora). Tudo bem, vou mencionar apenas um: sou quase um cavaleiro
medieval (ou seja, fiel e dedicado; casto, já não posso dizer). O grande
problema é que elas não conseguem enxergar os referidos atrativos. Talvez o
fato possa ser explicado com aquela famosa frase do autor Saint-Exupéry: “Só se
vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” As mulheres,
provavelmente, me enxergam apenas com os olhos e não com o coração (e,
consequentemente, acabam não enxergando nada de interessante). Mas, nos dias
atuais, em tempos de “lacração”, admito que é exigir muito das mulheres que
elas enxerguem os homens com o coração (ou vice-versa, ou seja, os homens
enxergarem as mulheres com o coração também). Lacração! Cara, como eu odeio
essa palavra! Só usei porque não achei um termo melhor, que facilitasse o
entendimento da minha explanação. Acho “Lacração” uma palavra tão ridícula,
exprime algo que não tem nada a ver comigo! Na boa, quem foi o desgraçado que
inventou o termo “Lacração”? Odeio o mesmo do fundo do meu estômago nauseado!
Sério, tenho vontade de vomitar só de ouvir essa palavra!
Provavelmente, a partir do que eu
disse até aqui, alguns podem concluir que eu tive poucos relacionamentos em
minha vida. Não é verdade. Houve uma época em que era um fato corriqueiro, até
mesmo natural, estar com uma mulher, tanto para sair, como para dançar, beijar
e o que quer que fosse. E o mais curioso: eu não era nenhum pouco bonito. Não
que eu seja bonito agora (longe disso), mas acho que atualmente possuo uma
aparência muito melhor do que no passado. E quer saber a verdade? Gosto muito
da minha aparência atual! E recomendo a você, que está lendo esse livro agora, que
também ame a sua aparência, mesmo que ela não seja o exemplo da perfeição. Por
quê? Cara, porque o amor próprio é tudo!
As pessoas que não possuem amor próprio nem deveriam sair de casa! Amor próprio
é estar em paz junto das pessoas e, porque não dizer, em paz quando você está
apenas consigo mesmo. Em ambas as situações, jamais me sinto sozinho. Um pouco
deslocado, talvez, mas nunca incomodado ou triste por causa disso. Quando, por
exemplo, vou sair para comer um lanche (apenas eu e mais ninguém), na minha
lanchonete preferida, procuro me sentar em uma mesa que possui um espelho logo
à sua frente: fico olhando para a minha cara e não me sinto vítima da solidão.
Sério, não estou brincando! Parem de rir, por favor!
Bom, eu estava falando de aparência,
mas, sinceramente, acho que beleza não é um fator essencial para conquistar o
coração de alguém. Certo dia um amigo meu estava indignado pelo fato de uma
garota que ele considera linda estar namorando com um cara muito feio.
Realmente, o cara tinha uma verdadeira cara de fuinha. Mas, ao longo dos anos,
tenho percebido que as mulheres adoram as fuinhas. Sério, não estou ironizando!
Vou aproveitar para contar uma coisa. Certa vez, em meu antigo emprego, não
tendo nada de mais interessante para dizer, perguntei aos meus colegas de
trabalho o seguinte: se cada um de nós fosse um bicho (e não um ser humano),
que bicho cada um seria? Aí começou aquele festival de humor negro: o mais
gordinho seria um elefante, o mais alto seria uma girafa, o de olhos grandes
seria uma coruja, o menos inteligente seria um jumento, o mais vira-lata seria
o cachorro e assim por diante. E eu, o que eu seria? Responderam: “é fácil,
você seria um quati”. Cara, não acredito, um quati! Aí entendi o porquê de
estar solteiro naquela época: as mulheres gostam de fuinhas, isso é um fato,
mas nunca conheci uma mulher que gostasse de um quati. E é algo bem
justificável: recomendo que você faça uma pesquisa na internet e compare a foto
de uma fuinha e de um quati. Você vai concluir que as fuinhas, realmente, são
mais bonitinhas. Coitado dos quatis! Algum dia pretendo fundar uma “Sociedade
protetora dos quatis”, em solidariedade aos mesmos. Caramba! Uma “Sociedade
protetora dos quatis”!? Às vezes eu falo umas coisas que nem eu mesmo acredito!
Falando em internet, gostaria de
citar algo que acontece frequentemente naquela rede social chamada facebook. É
o seguinte: quanto você manda uma solicitação de amizade para uma garota e ela
recusa, pelo fato de ser compromissada. Cara, antigamente, eu ficava muito
chateado com isso. Hoje, eu fico muito feliz! Fico até “me achando”, ando pelas
ruas com um sorriso de orelha a orelha! Quer dizer que ela acha que eu possa
ser um empecilho, um obstáculo ao relacionamento dela com o seu homem? Que o
namorado dela possa sentir ciúmes de mim? Então, o que isso significa?
Significa que eu sou melhor que o namorado dela? Se eu fosse um nada, um
zé-ninguém, um cara sem atrativos, ela me adicionaria numa boa, certo? Calma,
não precisam me xingar, não é uma verdade absoluta esse lance de adicionar no
facebook, é só uma linha de pensamento. Um pouco irônica, mas apenas uma linha
de pensamento. Não fiquem bravos comigo!
Existe algo que também seria
interessante comentar ao meu respeito. Certa vez um amigo me disse que “eu era
um cara muito difícil, pois não dava moral para as mulheres”. Bom, eu não acho
que a palavra ideal seria difícil, mas sim tímido. Muitas vezes me sinto
tentado a elogiar uma mulher, só não faço isso por causa da minha timidez. Me
odeio por causa disso! Não me considero difícil, pois, no passado, sempre que
uma mulher se interessou por mim e me convidou para sair, por exemplo, sempre
aceitei o convite (mesmo não estando apaixonado pela mesma). Aproveito agora
para fazer uma crítica que acho extremamente crucial, um hábito muito idiota
por parte de algumas pessoas, um pensamento verdadeiramente medíocre. É a ideia
de que, pelo fato do cara ser tímido, ele deve aceitar qualquer pessoa para se
relacionar e não tenha direito de escolher. Qualquer uma! Sim, é isso mesmo que
estou dizendo! Sabe aquele lance “olha você é tímido e está solteiro, vou
apresentar alguém para você”. Como se o fato dele deixar de ser solteiro fosse
mais importante do que a própria pessoa com quem ele vai se relacionar. Tipo:
“o importante é deixar de ser solteiro, não importa com quem seja”. Cara, não é
assim que as coisas funcionam! A pessoa tímida também tem o direito de ter as
suas preferências! Preciso mencionar ainda algo importante, para não cometer
equívocos de entendimento: provavelmente, muitos estão pensando no interesse
por pessoas realmente belas, no caso, os tímidos teriam também preferência em
se relacionar com pessoas belas. Não necessariamente! É só lembrar das fuinhas,
que citei anteriormente. Na verdade, o fator atração conta muito. Existem
mulheres que não possuem aquele tipo de beleza considerada ideal pela sociedade
(o que é uma grande idiotice), mas que mesmo assim me atraem! Às vezes, me
atraem até mais do que as mulheres consideradas bonitas! É importante deixar de
ser solteiro? Que seja! Mas é mais importante ainda estar com alguém que te
atrai. Uma pessoa que tenha atrativos! Não acredito, voltamos à estaca zero
novamente: cara, eu não tenho atrativos (ou melhor, falta um pouco de coração nas
mulheres para enxergar os meus atrativos de cavaleiro medieval). É um dilema
sem fim!
Bom, desejo falar do passado nos
próximos capítulos. Por que do passado? Talvez me digam que é errado viver de
passado: o correto seria pensar mais no presente, certo? Mas a verdade é que o
passado, para mim, é a época mais interessante da minha vida. Não posso ignorar
esse fato. Acredito que ainda existem muitas coisas que devem ser ditas e
registradas aqui. Enquanto não inventarem a máquina do tempo, o que me resta é escrever
sobre essa antiga época. Quando o presente se tornar uma época interessante,
talvez eu deixe de escrever sobre o passado e me dedique mais ao registro da minha
vida atual. E pare de falar um pouco sobre fuinhas e quatis. Sinceramente,
ficaria muito honrado em ser uma fuinha (os quatis que me perdoem).
Muito boa a historia,quero a continuidade kkkk
ResponderExcluirCom certeza, já tem dois próximos capítulos escritos... Obrigado pela força.... Grande abraço...
ExcluirCom certeza, já tem dois próximos capítulos escritos... Obrigado pela força.... Grande abraço...
ResponderExcluirMuito bom Alê, não sabia deste dom. Continue assim, abraços.
ResponderExcluirObrigado, Humberto! Grande abraço!
ExcluirMuito bom amei eu sou fuinha kkkk tempo bom aqueles várias histórias pra conta a vida da gente e um livro. Amei
ResponderExcluirObrigado, July! Assim que der já posto os capítulos seguintes! Grande abraço!
ExcluirBoa Alexandre, curti, continue
ResponderExcluirObrigado! Grande abraço!
ExcluirMuito bom Alê ! Continue escrevendo, estou curiosa para conhecer mais histórias da vida real !
ResponderExcluirObrigado, Camélia! Já vou adiantando: os próximos capítulos (2,3 e 4) vão ser sobre histórias do Colégio São José. Grande abraço!
ExcluirExcelente capítulo! Continue assim ale.
ResponderExcluirObrigado, Manu! Os 2 próximos capítulos já estão escritos, assim que der eu já posto... Além de coisas bonitas, ficaram muito engraçados também! Grande abraço!
ExcluirAdorei a história!!
ResponderExcluirMuito interessante e não dá vontade de parar de ler!��������
Amor próprio é tudo!
Parabéns!!
Obrigado, Carolina! Grande abraço!
ExcluirObrigado, Carolina! Grande abraço!
ResponderExcluir